CICLISMO EM VOTUPORANGA

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segunda-feira, 9 de junho de 2014

OS PÉ DE FRANGO em CARDOSO - 07/06/2014

Ficar um final de semana sem pedalar faz uma diferença danada. Sábado passado (31/05/2014), devido à uma aula da pós-graduação, não pude acompanhar OS PÉ DE FRANGO quando eles foram para Cabeceira/Américo de Campos. E enfrentar um percurso novo sem a devida preparação física não foi nada fácil para mim. OS PÉ DE FRANGO resolveram que era hora de irmos para Cardoso, cerca de 40 km de Votuporanga. Já fizemos quilometragem muito superior a isso, mas sempre existiu uma resistência para irmos para lá.
Apesar de ser perto, sabíamos por experiência e por relatos que a estrada era ruim, tráfego elevado de veículos no final de semana devido Cardoso ser uma cidade turística repleta de ranchos às margens da represa da usina de Água Vermelha. Mas acho que não tem grupo de ciclistas mais teimosos que OS PÉ DE FRANGO. Saímos às 14h do Vilar - eu (Wilson), Isau, Alexandre, Celso, Cowboy e Rogério. Não podíamos bobear muito quanto ao horário pois as tardes estão curtas e logo fica escuro. Seguimos até o trevo para Parisi e pegamos a Péricles Belini sentido Cardoso.
A previsão era de muitas subidas, asfalto ruim, acostamento precário, trânsito intenso. Tudo isso se cumpriu. De Votuporanga até a divisa de município com Álvares Florence existe acostamento. Depois, hora tem, hora não tem. O asfalto é ruim, mas transitável, desde que se fique esperto com os buracos e conte-se com o aviso dos companheiros. Na ida não topamos com muitos caminhões de cana, mas havia bastante carros de passeio indo para Cardoso.
O vento foi contrário em todo o trajeto de ida. Eu, sem treino, já estava cansado antes mesmo de Álvares Florence. Ficava pensando em ir somente até o trevo de Vila Alves e voltar sozinho. Para se ter uma ideia, de Votuporanga até Álvares são apenas 12 km, mas sem moleza pois é um sobe e desce interminável. Nas descidas não dá para se aproveitar muito pois a todo momento é preciso ficar desviando dos buracos. Chegando em Álvares o Rogério entrou no trevo para ir embora (precisava chegar cedo devido à compromisso particular).
Chegar a Vila Alves foi um sufoco. Muitas subidas longas, território excelente para os treinos do Nairo Quintana e Alberto Contador (hahaha). Só mesmo os teimosos dOS PÉ DE FRANGO para enfrentar um trajeto tão travado quanto esse. Uma vez que passamos por Vila Alves e vencida a subida onde o trevo está situado, avista-se Cardoso ao longe. A pista fica menos ingrime e consegue-se empreender uma velocidade maior. Os asfalto também dá uma ligeira melhorada mas existem muitas irregularidades.
Passamos pelo trevo para Riolândia e finalmente chegamos a Cardoso. Do trevo até a cidade há uma longa subida. Seguimos até o centro da cidade e encontramos uma padaria muito charmosa, bem defronte à praça matriz. Fizemos uma breve pausa e logo montamos novamente nas bikes. É interessante com o povo dessas cidades pequenas se espantam quando descobrem que viemos de "tão longe" de bicicleta.
Antes de enfrentar a rodovia de volta paramos numa posto logo na entrada da cidade. Ali dá para pegar água gelada e usar o banheiro. Paramos também no trevo de Cardoso para tirarmos uma foto comprobatória de que OS PÉ DE FRANGO conseguiram chegar até onde pretendia.
A volta foi um pouco menos sofrida. O vento diminuíra bastante, mas encontramos vários caminhões de cana. Por precaução, paramos umas três vezes no acostamento (se é que se pode chamar aquilo de acostamento). O trajeto todo é bastante cercado de árvores que, no entardecer, faz muita sombra. É um lugar bonito para se andar.
Chegamos em Votuporanga já próximo das 18 horas. Não fosse termos saído mais cedo, chegaríamos no escuro. Na minha opinião, e creio que os demais FRANGOS hão de concordar, Cardoso é um trajeto muito difícil. Não dá para andar rápido por causa dos buracos e da falta de acostamento. É um treino para quem gosta de subidas e para quem quer ganhar resistência. O movimento de carros é intenso especialmente nos horários em que as pessoas vão para os ranchos e voltam (perigosamente meio embriagados). Há o agravante dos caminhões com cana. Se você for tentar chegar até lá, vai precisar de uma turma bacana, que avisa os buracos à frente, que avisa dos carros atrás, que te espere caso você resolva parar no acostamento para o caminhão passar, enfim, não é um treino para "apostar corrida". Super travado e cansativo. Uma vez por ano está bom demais. CLIQUE AQUI para ver todas as fotos do treino.

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